segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A Troca

Por mais que seje estranho, achei a comparação entre A Troca e Austrália inevitáveis. Tudo bem que as histórias entre sí não tem nenhuma ligação, mas sim o retrato de uma época passada (que desde os créditos iniciais já é perceptível), e é nessa comparação que A Troca ganha de longe. É a ótima direção de arte, a fotografia e a trilha sonora (essa mais presente no início do filme, feita pelo próprio Clint Eastwood) que ajudam a compor uma Los Angeles dos anos 20. Já a história parecia um pouco batida: mãe solteira sofre pelo desaparecimento repentino de seu filho, meses depois a polícia lhe entrega uma criança dizendo ser seu filho, mas ela sabe que isto não é verdade.
E o filme que podia acabar sendo um melodrama, me surpreendeu, e muito. Por mais que Angelina Jolie já tivesse ganhado vários elogios pela atuação deixando seu lado "gostosona" de ser, fui surpreendido do mesmo jeito (por mais que a cena mão no rosto/choro tenha se repetido inúmeras vezes), com o apoio de um roteiro dividido em três partes bem evidentes : a da mãe que procura o filho, do manicômio e do tribunal. E sim, o filme tem ainda espaço para uma história forte, de certa forma paralela, que tende a se encaixar na da mãe em procura do filho. Acredito que o único defeito, é o alongamento na sua última parte, mas chegando em um final mais que apropriado para a história (baseada em fatos reais). Nota: 9,5/10

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